Amsterdam

É impossível resumir Amsterdam numa só palavra. Pelo contrário, faltam adjetivos para qualificar a capital holandesa e sintetizar sentimentos e paisagens por vezes tao distintas: moderna, tradicional, revolucionária, linda, organizada, agradável, liberal, etc. E agora, relendo o post antes de publicá-lo vejo que não consegui expressar ou mostrar tudo de bom que pensei e vi naquela cidade.
Dois dias sao muito pouco para conhecer tudo que Amsterdam oferece, mas dois anos, acredito eu, também não seriam suficientes para se acostumar com o visual da cidade. Cada dia que saísse na rua eu iria pensar "nossa, que lugar".
Amsterdam na verdade não é uma, são várias ilhas separadas por canais e unidas por pontes. Logo ao chegarmos, quando estacionamos o carro, já tivemos uma imagem digna de cartao postal:

Nosso albergue tambem nao estava nada mal. Era olhar pela janela e deparar-se com um canal. E assim é a cidade toda: canais, ruas estreitas e pontes por tudo. Alguns canais tem barcos para passeios, outros bares, mas o que é comum a todos sao as belas imagens que proporcionam:






Há muitos museus na cidade. Você pode escolher, dentre outros, entre ver as obras de Van Gogh, de Rembrandt ou as esculturas de cera do Madame Tussaud. Ou ainda, visitar o prédio onde Anne Frank ficou escondida durante a Segunda Guerra (primeira foto abaixo), e no qual escreveu seu famoso diário. O ingresso custa 8 euros, normalmente há fila para entrar, mas com a paisagem de Amsterdam e com o bom tempo que pegamos, ninguém se importa com filas (segunda foto).


Outro ponto positivo da cidade é que quase todas as atracões turísticas ficam perto uma das outras. Assim, você pode caminhar e se perder pelas ruas ou alugar uma bicicleta, já que toda a cidade é plana. Aliás, bicicleta é o que mais há em Amsterdam. Deve-se cuidar mais ao cruzar as ruas para não ser atropelado por uma bike do que por um carro. E qualquer lugar é bom para estacionar bicicletas: bancos de praca, muros de pontes, postes de luz e, é claro, um estacionamento de bicicletas, como o da Estacão Central. Pense numa confusão para achar sua magrela ao fim do dia:


Por isso que em quase todas as fotos que tiramos aparecem bicicletas:














Eu também tinha muita curiosidade sobre a noite em Amsterdam, já que há duas coisas muito famosas na cidade: o Distrito da Luz Vermelha e os bares onde você pode comprar e fumar maconha (coffee shops). Conhecemos os dois, mas em ambos não tiramos fotos por ser proibido no primeiro e constrangedor no segundo para aqueles que estão por ali. Também não provamos nenhum produto em qualquer deles. O fato é que são lugares abarrotados de turistas, de todas as idades, e fogem um pouco daquela imagem que eu tinha, de lugares inseguros e tal. Pelo contrário, na Luz Vermelha chega a ser engracado você caminhar ao lado de senhoras ou de casais pela frente das vitrines nas quais as mocas se expõem. E há inclusives tours guiados pelas ruas do distrito. Da noite em Amsterdam o que provamos mesmo foram as cervejas, afinal este tambem é um produto conhecido daqui (a matriz da Heineken fica em Amsterdam). E olha, todas sao ótimas, claras ou escuras:


Nossa última escala em Amsterdam foi no estádio do Ajax (Campeao Intercontinental em 1995), a Arena Amsterdam:





E por fim, uma homenagem ao bi-campeão da Taca Fábio Koff: